CUIDADO - A MENTE MENTE

Desvendando a Ilusão da Mente: Encontrando Liberdade no Presente

Em uma publicação anterior, falei sobre sincronicidade e como é importante aprendermos a ouvir as mensagens inseridas na sincronicidade. É claro que há muito mais para ser dito sobre sincronicidade e como ela nos auxilia a encontrar nosso verdadeiro propósito. Afinal, quando fazemos o que realmente queremos, quando encontramos de fato nosso propósito, experimentamos uma maior sensação de felicidade.





No entanto, antes de mergulharmos mais profundamente no tema da sincronicidade, considero importante abordar a mente. Ela é uma ferramenta extremamente poderosa que recebemos ao nascer, e se não soubermos cuidar dela, ela é quem acaba nos controlando. Independentemente de sua religião (ou até mesmo se não possui uma), acredito que podemos concordar que existe uma força que move tudo o que há neste universo. Compreender se alguém está no controle dessa força e como ela funciona pode ser de grande auxílio.


Libertando-se do Medo: Uma Jornada Pessoal de Superar a Ansiedade e Encontrar a Liberdade Interior


No último episódio, mencionei também que sofri por muitos anos com ansiedade. Fui prisioneira dela, enfrentando todos os desafios que a ansiedade pode trazer. Porém, não mencionei que fui parar no pronto socorro devido a isso. A ansiedade me levou a ter um ataque de pânico, no qual perdi o controle dos meus músculos e acabei encolhida em posição fetal, quase desmaiando. 

Tudo isso aconteceu porque eu não sabia como controlar minha mente, permitindo que ela me dominasse. Essa jornada pessoal me motivou a estudar intensamente, pois eu desejava descobrir como alcançar o que outras pessoas tinham: alegria de viver, paz interior e a capacidade de rir de tudo e, principalmente, a habilidade de dormir tranquilamente. Resumindo, eu buscava a tão desejada

liberdade. 

Eu era uma prisioneira do medo, vivia excessivamente no futuro e não conseguia me libertar desses pensamentos negativos. Minha mente sempre pintava um futuro incerto e sombrio.


Talvez você se pergunte por que nos apegamos ao que é ruim, por que somos fascinados pela comoção e por que o futuro parece sempre trazer consigo algo negativo. Essas eram exatamente as questões que eu não compreendia...


A Lei do Retorno


É porque não tinha ideia da lei de causa e efeito, ou lei do retorno, que muitas vezes é mal interpretada. Eu não compreendia que o que estava colhendo eram as consequências dos meus próprios pensamentos. Hoje, sei que o medo é o pior conselheiro que podemos ter. A primeira descoberta que fiz em minhas pesquisas foi 

"CUIDADO - A MENTE MENTE".

E o mais importante, 

Você Não é a Sua Mente. 

Até aquele momento, nunca tinha considerado a possibilidade de que nós mesmos, com a ajuda de nossa mente, nos colocamos em prisões. A ansiedade é uma dessas prisões, alimentada pelo medo, e a mente utiliza o medo de diversas formas para nos enganar, inclusive atribuindo culpa aos outros. 

CUIDADO - A MENTE MENTE. Essa frase é interessante, pois, além do jogo de palavras, chama a atenção para o fato de que nossa mente pode nos enganar. Muitas das ideias que temos não são realmente nossas. São pensamentos que foram plantados em nossa mente. E na maior parte do tempo, não prestamos atenção ao que passa por ela, pois são muitos pensamentos por dia, muitos mesmo. Estudos indicam que passamos dos 70 mil pensamentos diários. Como podemos controlar tudo isso?


Explorando a Complexidade da Mente: Descobrindo a Natureza Multifacetada da Nossa Própria Essência"


É crucial entender que não somos nossa mente. Se eu te perguntar onde sua mente está, o que você apontaria? Para a sua cabeça? A mente está lá? Vamos refletir um pouco. Na cabeça, ou mais especificamente, no crânio, encontramos o cérebro. Dentro da nossa cabeça, temos a caixa craniana, onde o encéfalo está localizado. O encéfalo é uma parte do sistema nervoso central que recebe, processa e gera respostas às mensagens que chegam até ele. Mas, espera aí. Eu disse que as mensagens chegam até ele. De onde elas vêm? E quem envia essas mensagens? A mente? Mas afinal, onde ela está?


É aqui que as coisas se complicam ainda mais. Quantas mentes nós temos? Pode parecer uma pergunta estranha, né? Quantas mentes? Como assim? Mal consigo dizer onde uma mente está, e agora você diz que temos mais. Bem, de acordo com os estudiosos da mente, temos pelo menos três mentes: a mente líquida, a mente rígida e a mente flexível.


Mas também encontrei estudos de outros cientistas que falam sobre diferentes tipos de mente, como a mente socializada, a mente autoral e a mente autotransformadora. Uau, isso é realmente confuso, e minha mente já está girando com todas essas informações. E a sua mente também está assim?


As perguntas não param por aí, eu tenho mais uma: como podemos confiar em tudo o que nossa mente nos diz? Porque a mente abrange tantos aspectos, como a memória, a atenção, a lógica, a intuição, a resolução de problemas, a capacidade de comunicação, as emoções, a depressão e os processos inconscientes. Sim, os processos inconscientes desempenham um papel importante. Na verdade, há uma infinidade de informações armazenadas em nosso subconsciente, resultado do que aprendemos com nossos pais, professores e ao longo de nossa jornada aqui na Terra.



Utilizamos a mente como uma ferramenta para nos orientarmos no mundo ao nosso redor e compreendermos as experiências que vivenciamos. No entanto, é crucial termos cuidado, pois a mente pode nos confundir e enganar. Ela não processa todas as informações possíveis sobre algo.


É por isso que a frase "A Mente mente" é tão importante. Ela nos alerta para termos cautela, pois os pensamentos e crenças que surgem em nossa mente nem sempre são verdadeiros ou úteis para o nosso bem-estar. Nossa mente adora criar narrativas, interpretar eventos e influenciar nossas percepções constantemente.


E é aqui que vem...


Muitas vezes, esses pensamentos podem ser distorcidos, negativos ou limitantes, levando-nos a ter uma visão distorcida da realidade e a experimentar emoções negativas, como ansiedade ou tristeza. A ansiedade geralmente surge de um excesso de preocupação com o futuro, enquanto a tristeza ou a depressão estão ligadas a um excesso de foco no passado. E muitas vezes, é o medo que nos leva a esses estados. No entanto, hoje não abordaremos o tema do medo, mas é importante lembrar que o medo é uma falta de amor.


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O fato é que é importante saber que você não é sua mente. A mente é composta por todos os aspectos mencionados anteriormente. Você é algo muito maior do que tudo isso. Você é puro amor. No entanto, é essencial questionar a sua mente. Pergunte-se por que você está pensando de determinada maneira e se isso não poderia ser diferente. É importante entender se a história que a mente conta é real ou se poderia ser interpretada de outra forma.


Vamos dar um exemplo para ilustrar essa ideia. Imagine que você esteja caminhando pela rua e veja um amigo distante em um café. Você acena para ele animadamente, mas ele não reage e parece ignorar você. A mente começa a interpretar essa situação de forma negativa, gerando pensamentos como "Meu amigo não gosta mais de mim" ou "Ele está me evitando". Esses pensamentos negativos podem causar tristeza, ansiedade ou raiva.


No entanto, a realidade é completamente diferente do que sua mente inicialmente interpretou. Mais tarde, você descobre que seu amigo estava lidando com problemas pessoais e estava muito distraído em seus próprios pensamentos. Ele nem sequer percebeu que você estava lá e nunca teve a intenção de ignorá-lo. Nesse exemplo, a mente distorceu a percepção inicial, levando a interpretações negativas e emoções desagradáveis. Isso demonstra como nossos pensamentos e crenças podem nos enganar e nos levar a conclusões equivocadas sobre as intenções e ações das outras pessoas.


Essa história ilustra a importância de ter consciência de que nem sempre aquilo que percebemos, da forma como percebemos, é precisa. Interpretar as ações dos outros de forma negativa pode nos levar a sentimentos desnecessários de mágoa ou ressentimento. Portanto, é fundamental questionar nossos pensamentos.



Para não sermos reféns da mente, precisamos questioná-la e compreender que existem outras formas de ver as coisas. Sempre existe um lado bom. É como assistir a filmes de investigação, onde mudar o ângulo da visão pode mudar completamente a imagem. Podemos passar o filme todo achando que alguém é culpado, apenas para descobrir no final que o verdadeiro culpado é alguém insuspeito.


Desapego e Vulnerabilidade: Abraçando a Liberdade e a Autenticidade


Aprender a ser crítico em relação à sua própria mente é essencial. Avalie se o que você está pensando é bom para você. Isso ajudará a buscar uma abordagem mais tranquila. Identifique os pensamentos negativos e substitua-os por pensamentos positivos e construtivos. Isso é algo que sempre podemos fazer, e é muito importante fazer isso devido à lei do retorno, à lei da causa e efeito. Nós somos os responsáveis por tudo o que nos acontece.


Portanto, é importante se amar mais, se perdoar mais e não ser tão exigente consigo mesmo. E agora, voltando ao tema que abordei no post onde falo de sincronicidade...





Desapego e Vulnerabilidade: O Caminho para uma Vida Plena


Estamos imersos em uma malha magnética, onde nossos pensamentos têm o poder de afetar essa realidade. Nossos pensamentos são impulsos elétricos que ecoam nessa malha, e ela não questiona nada, simplesmente nos dá aquilo que pedimos, mesmo que não seja necessariamente bom para nós. Por isso, controlar nossos pensamentos é a parte mais importante nesse processo.





Mas, além disso, há dois aspectos fundamentais que devemos prestar atenção: o desapego e a vulnerabilidade.


A confiança é frequentemente associada a estarmos no controle de tudo ao nosso redor. No entanto, de forma irônica, é quando soltamos esse controle que encontramos a verdadeira confiança e tranquilidade. Precisamos nos permitir soltar, deixar ir. Assim como quando enviamos uma carta pelo correio, uma vez que a colocamos na caixa, devemos deixar que ela siga seu caminho para buscar o resultado. Se continuarmos segurando e controlando, não permitimos que o processo aconteça. Afinal, não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo.


É aqui que entram o desapego e a vulnerabilidade.


Praticar o desapego significa soltar as expectativas rígidas em relação aos resultados e não se prender emocionalmente a eles. Isso não significa que você não se importa com seus objetivos e que não vai buscá-los. Significa apenas que está disposto a aceitar o fluxo natural da vida e a lidar com o resultado, seja ele bom ou ruim. Por exemplo, reconheça que você fez o seu melhor naquele momento e abra espaço para o acaso. Não se apegue a um único resultado. Quando você deixa de se prender a um único resultado, abre espaço para possibilidades maiores e se liberta da ansiedade gerada pela necessidade de controlar tudo. Lembre-se de que não é sua obrigação controlar tudo. Quando afetamos o campo magnético com nossa intenção, já fizemos o nosso trabalho. Agora, é hora de confiar no resultado. Não deixe que sua mente te prenda com dúvidas e questionamentos como "e se isso?" ou "e se aquilo?". Pare imediatamente e repita para si mesmo: o melhor sempre vem, o que é bom sempre acontece. Confie que você fez um bom trabalho e esteja aberto para receber surpresas positivas. Afinal, o amor é quem te protege.


Da mesma forma, a prática da vulnerabilidade pode ajudar a construir confiança e autoestima. Abrir-se e permitir-se ser vulnerável é um ato de coragem. Significa ser autêntico, expressar nossos sentimentos e necessidades sem medo de julgamentos. Quando nos permitimos ser vulneráveis, estabelecemos conexões mais profundas conosco mesmos e com os outros. Eu mesma experimentei isso ao abrir um canal no YouTube para compartilhar nossas histórias. Abri mão do medo de ser julgada, mesmo tendo receio por um longo tempo. No entanto, enfrentei meus medos de frente, aos poucos, e fui criando confiança. A sorte é que, no início, o canal era pequenininho.


Ao combinarmos o desapego e a vulnerabilidade, criamos uma base sólida para confiar que as coisas darão certo. Ao soltar o controle excessivo, abrimos espaço para aceitar as incertezas da vida e confiar que o caminho se revelará conforme seguimos adiante. A vulnerabilidade nos ajuda a construir relacionamentos autênticos, permitindo que compartilhemos nossas preocupações e incertezas com outras pessoas, que podem nos apoiar e caminhar ao nosso lado.


O Presente como Manifestação de Amor Próprio: Aprenda a Confiar em Si Mesmo, aceite o presente como seu melhor presente


Ao treinarmos o desapego e nos entregarmos à vulnerabilidade, descobrimos uma confiança interior mais profunda. Uma confiança de que, independentemente dos resultados, estaremos bem e aprenderemos com cada experiência. Portanto, esqueça o futuro e concentre-se no presente. É no presente que a mente não pode te controlar, pois ela precisa da memória ou da imaginação para trabalhar, e o presente ainda não tem registros. Você está criando o presente. Conseguir fazer isso, com certeza, reduzirá a ansiedade e abrirá espaço para uma vida com muito mais significado e plenitude.


Em resumo, cuide da sua mente e controle seus pensamentos. Não permita que seus pensamentos te controlem. Assuma o controle você. É seu pensamento aqui no presente que afeta a malha magnética e provoca a lei do retorno ou a lei da causa e efeito. Se você está plantando coisas boas hoje, o resultado só pode ser bom. Você está no comando da sua vida, você é quem manda, não é a sua mente. Portanto, envie amor ao universo, pois é o amor que te protege.


Agora, junte todas essas informações que compartilhei hoje com o que falei no último episódio. Compreenda que você está no comando da sua própria nave e que aquilo que você colhe é nada mais do que aquilo que você mesmo planta. Confie mais em si mesmo, confie mais no seu potencial. Não permita que a mente te controle, pois ela não sabe de tudo.


Espero que essas informações sejam úteis para você. Se precisar de mais assistência, estou aqui para ajudar. Dê uma olhada nos links que deixei na descrição e até a próxima!

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